sábado, 31 de outubro de 2009

Realidade


As ruas são sujas,
ninguém vai lá limpar.
O mundo é podre,
todos querem te matar.
A vida é uma merda,
não há o que mudar.
Ela não te ama,
não adianta se enganar

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O Andarilho


Em uma de minhas andanças pelo querido Rio de Janeiro, vejo as ruas imundas e mal tratadas, vejo botecos sujos, com pessoas bebendo e comemorando a mediocridade. Ando nas ruas quebradas e violentas acompanhado apenas de alguns trocados, meus pensamentos e a foto dela. A noite cai e continuo andando. Eu paro em cada esquina e vejo todos os que tentam achar um sentido na decadência que é a vida.
O povo procura um ópio, algo para ocupar suas mentes vazias. Essa busca é simples para alguns, mas para outros é o maior motivo dos sofrimentos. Ando ainda pelas ruas, canso-me e sento no primeiro bar que vejo. Peço uma cerveja e um maço do cigarro mais forte que ele tivesse. Recebo um copo meio sujo, o casco da cerveja, e um maço de cigarros vagabundos. Foda-se ! Peço um palito de fósforos ao cara da mesa ao lado, que fumava sozinho. Sem falar nada , ele me passa a caixa com cinco palitos restantes . Queimo um , acendo o cigarro e devolvo o resto com um aceno de cabeça como agradecimento.
Fico apenas sentado na mesa olhando a rua, o povo passar, e o cigarro queimar. Depois de cinco garrafas e um maço, saio, mas não sem antes comprar outro maço. Volto a andar nas ruas escuras,a única luz, é a da brasa do meu cigarro queimando . O tempo esta anormal para a tropical Rio de Janeiro , faz um frio agradável, mas não chove, ainda . O tempo não passa, transito entre os ratos que habitam a noite carioca. Os ratos passam com os olhos brilhando e ameaçam-me. Não mais me assusto com eles, já foi o tempo que eu os temia.
Paro. Sento no meio fio, paro para ver a brasa queimar e a fumaça tomar formas pelo ar. Apago a ponta e logo acendo outro. Brinco com o fogo por um instante, mas um sopro de realidade em forma de vento, apaga o fogo do fósforo e arranca a minha distração das minhas mãos. Fico sentado vendo os insetos e ratos perambulando pelo chão imundo, e fumo meus cigarros vagabundos. Partilho da desgraça dos moradores rastejantes da noite.Desisti de achar um sentido, não há sentido algum. Puxo a foto dela, fico observando e imaginando o que ela pensa no momento. Pergunto-me se ela gosta de mim. Desisti também de pensar , decidi falar. Amanhã falarei com ela.
A chuva começa a cair.

Pensamento puido

Tudo foi perdido
Nada faz sentido
Agora estou fudido
Com o coração partido

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Caminhada


Eu ando ao acaso
lembrando do olhar
que me seduz e me faz,
nos teu sorriso pensar

Eu ando pensando,
pensando em te amar
e em que farei
para te conquistar

Eu ando buscando a conquista,
me falam para esquecer
Nunca pensei desse jeito,
acho que prefiro morrer

Ando de mãos dadas com a morte,
tudo que faço é sofrer
não sei se faço o certo,
mas hei de um dia vencer!

O observador


Vejo as coisas acontecerem com os outros e sempre me pergunto se algum dia acontecerá comigo. Vejo o amor passando, vejo tudo e só vejo. Não me mexo, não faço nada, apenas vejo. Vejo-a andar, sorrir, vejo-a amar outro sem que nada eu possa fazer, sem nada tentar fazer. Eu vejo as aulas sem ela, vejo o tempo passar, sem ela. Vejo-a escorrendo entre meus dedos enquanto sofro. Vejo-a sorrindo e fico triste, vejo-a chorar e choro também. Tudo que faço, faço pensando nela, faço por ela. Vejo tudo passando e vejo-me parado, olhando. Sigo andando e olhando a vida como coadjuvante, e sofrendo como protagonista. Espero apenas o sonhado e utópico final feliz.

Quero-te

Te quero aqui
Te quero comigo
Te quero feliz
Te quero pra sempre
Te quero hoje
Te quero mais
Te quero sozinha
Te quero menina
Te quero simplesmente
Te quero todos os dias da minha vida
Quero-te, ainda mais que tudo
Te quero...

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Tédio cotidiano

Todos os dias se repetem como se nada fosse mudar, o oxigênio que respiro é o mesmo, as aulas continuam inúteis, os livros que leio se repetem, a pena continua a manchar a folha sem nada produzir, as conversas nada mudam das do dia anterior, o café continua o mesmo, as reclamações não mudam, as esperanças não morrem, e o sentimento prevalece!
Ao passar dos dias, vejo que nunca irei me adaptar a isso, vejo que o sol vai sempre nascer e morrer do mesmo jeito, e não há nada que se possa fazer para mudar isso. Tudo que podemos, e devemos , fazer é tentar ocupar o tédio diário com coisas totalmente inúteis e vazias que preenchem o espaço vago em nossa mente. Isso não é uma tarefa tão simples quanto parece, pelo menos não para mim .
Apesar dos dias vazios e podres vou sobrevivendo nessa mediocridade que é a vida, apesar de todas decepções continuo insistindo nesse sentimento, apesar de tudo ainda penso. Talvez um dia tudo faça sentido, talvez eu já tenha encontrado o sentido e não tenha percebido, ou talvez o sentido não me percebeu. Enquanto vago na vida , digo foda-se a tudo, não quero me desgastar com preocupações. Portanto , foda-se! Vou escrever o que eu pensar, vou falar, gritar, gostar , chorar, brigar, xingar, amar
.

domingo, 25 de outubro de 2009

O grande rebu da maconha








uma noite destas fui a uma reunião - em geral, o tipo do troço chato pra mim. sou, essencialmente, um solitário, um velho beberrão que prefere beber sozinho, talvez com a única esperança de escutar um pouco de Mahler ou Stravínsky no rádio. mas lá estava eu no meio da turba enlouquecedora. não vou explicar o motivo, pois isso já é outra história, talvez mais longa, e mais confusa ainda, porém, ao ficar ali parado, tomando meu vinho, ouvindo o The Doors, os Beatles ou o Airplane, misturados com todo aquele vozerio, percebi que precisava de um cigarro. estava a zero. como sempre, aliás. aí vi aqueles 2 rapazes por perto, braços caídos e oscilando; os corpos frouxos, feito gansos; pescoços girando; os dedos das mãos à vontade - em suma, pareciam feitos de borracha, um elástico que se esticava, puxava e partia. cheguei perto:- ei, caras, um de vocês tem cigarro?
foi o que bastou pra borracha começar a saltar. fiquei ali parado, olhando, enquanto se entusiasmavam, estalando os dedos e batendo palmas.- aqui ninguém fuma, bicho! BICHO, a gente não ... fuma.- não, bicho, a gente não fuma, não desse tipo, não, bicho.flipflop. flipflap. que nem borracha.- nós vamos pra M-a-li-buuu, cara! é, nós vamos pra Malfii-bUUUU! bicho, nós vamos pra M-a-li-buuuuuu!- é isso aí, cara!- é isso aí, bicho!flípflap. ou, flapflap.
não podiam me dizer simplesmente que não tinham cigarro. precisavam me impíngir aquele lance de religião: cigarro era pra gente careta. estavam indo pra Malibu, pra algum lugar onde iam "ficar numa boa", curtindo um pouco de erva. faziam lembrar, em certo sentido, essas velhinhas paradas pelas esquinas, vendendo "0 Atalaia". essa turma toda que vai de LSD, STP, maconha, heroína, haxixe, e remédio pra tosse, sofre da comichão d`O Atalaia": você tem que estar na nossa, cara, senão sifu, tá fora. esse lance é permanente e, pelo visto, uma OBRIGAÇÃO com quem usa esses baratos. não admira que a toda hora vão em cana - não sabem ser discretos - com o que lhes dá prazer; têm que APREGOAR que estão por dentro. e, o que é pior, tendem a ligar isso com a Arte, o Sexo, com o ambiente de Protesto. o Deus do Ácido deles, Leary, lhes diz: "desistam da luta. me sigam." aí aluga um auditório aqui na cidade e cobra 5 pratas por cabeça de quem quiser ouvir ele falar. depois chega Ginsberg, junto com ele. e proclama que Bob Dylan é um grande poeta. autopropaganda dos que ganham manchetes posando de maconheíro. América.
mas mudemos de assunto, porque isso também já é outra história. este negócio, do jeito que eu conto, e do jeito que é, tem braços à beça e pouca cabeça. mas, voltando aos rapazes que estão na crista da onda, os cucas de maconha. a linguagem que usam. chocante, bicho. tem tudo a ver. o pedaço. maneiro. bacana. cafona. careta. embalo. de repente. xará. coroa. por aí, e não sei mais o quê. já ouvi essas mesmas frases - ou seja qual for o nome que se queira empregar - quando tinha 12 anos em 1932. deparar com tudo isso de novo, 25 anos depois, não contribui muito pra se simpatizar com o usuário ' ainda mais quando considera que são o que pode haver de atual. grande parte dessa gíria se deriva do pessoal que usava drogas da pesada, a turma da colher e da agulha, e também dos velhos músicos negros das orquestras de jazz. a terminologia dos que estão de fato "por dentro" já mudou, mas os pretensos modernosos, como dupla a quem pedi cigarro - esses ainda falam no estilo de 1932.
e essa história de dizer que quem fuma maconha acaba produzindo arte, é, no mínimo, duvidosa. De Quincey escreveu coisas bem razoáveis, e "O comedor de ópio", apesar de ser leitura muito agradável, tem trechos do maior tédio. e está na índole de quase todos os artistas tentar quase tudo. são curiosos, desesperados, suicidas. mas a maconha vem DEPOIS que a Arte já está ali, que o artista já existe. não é ela que produz a Arte. mas se torna, com freqüência, o pátio de recreação do artista consagrado, uma espécie de comemoração da vida, essas festinhas de embalo, e, também um campo de observação, bom pra cacete, pro artista surpreender as pessoas com a calça espiritual arriada ou, se não, tanto menos resguardadas.
na década de 1830, as festinhas de embalo e orgia sexual de Gautier eram o assunto de Paris. todo mundo também sabia que Gautier escrevia poemas nas horas vagas. hoje, as festas é que são relembradas.
saltando pra outro braço desta história: não ia gostar nem um pouco de ir em cana por uso e/ou porte de erva. seria o mesmo que ser acusado de estupro por cheirar calcinha no secador da vizinha. a erva, simplesmente, não é tão boa assim. a maior parte do efeito é causada pela predisposição mental de acreditar que a gente vai entrar numa boa. se fosse substituída por outro macete, que não fosse droga, mas tivesse o mesmo cheiro, a maioria dos usuários acabaria sentindo efeitos idênticos: "ei, xará, isto é troço FINÍSSIMO, material de primeira!"
quanto a mim, prefiro cá as minhas cervejinhas, não me meto com sujeira não por causa da polícia, mas porque esse negócio me chateia e causa pouco efeito. admito, no entanto, que o barato provocado pelo álcool e por dona "mary" seja diferente. é possível ficar alto com a erva e nem sentir; com a birita a gente, em geral, sabe muito bem o que está fazendo. eu, sou da velha guarda: gosto de saber o que faço. mas se você preferir maconha, ácido ou seringa, não tenho nada contra. o problema é seu e, se achar que assim é que deve ser, tudo bem assunto encerrado.
já basta o número de comentaristas sociais de escasso QI que existe por aí. por que deveria acrescentar o meu sarcasmo privilegiado? que não ouviu ainda essas velhas que vivem dizendo: "oh, acho simplesmente ATROZ o que essa juventude anda fazendo por aí, com todas essas drogas e sei lá mais o quê! que coisa horrível!" e aí a gente olha pra ela: sem olhos, sem dentes, sem cérebro, sem alma, sem bunda, sem boca, sem cor, sem ânimo, sem humor, sem nada, apenas um sarrafo ambulante, e a gente fica pensando o que o chá com bolinhos, a igreja e a bonita casa de esquina fizeram por ELA. e os velhos às vezes ficam bem agressivos com o que uma parte da juventude anda fazendo - "que diabo, trabalhei DURO a vida inteira!" (eles acham que isso constitui uma virtude, quando a única coisa que prova é que o sujeito não passa de um perfeito idiota) "esse pessoal quer ganhar tudo sem fazer NADA! passando o tempo todo sentado pelos cantos, estragando o corpo com drogas, esperando viver às custas da riqueza da terra!"
aí a gente olha pra ELE:que dúvida.está só com inveja. foi tapeado. perdeu os melhores anos se fodendo todo por aí. o que gostaria, mesmo, era de cair na gandaia. se pudesse recomeçar a vida. só que não pode. por isso agora quer que os outros sofram como ele sofreu.
e, de modo geral, é isso aí. o pessoal da maconha faz um bicho de sete cabeças com essa porra de erva e o público não fica atrás. e a polícia não tem mãos a medir, levando em cana e crucificando tudo quanto é maconheiro que lhes cai nas garras, e a bebida é permitida por lei até que a gente bebe demais, é preso na rua e aí então vai pra cadeia. pode se dar o que se quiser pra raça humana que ela acaba esgravatando, arranhando, vomitando e mijando em cima. se legalizarem a maconha, os e.u.a. ficarão mais cômodos, mas não muito melhores. enquanto houver tribunais, prisões, advogados e leis, serão utilizados.
pedir a eles pra legalizar a maconha equivale a pedir pra que passem manteiga nas algemas antes de colocá-las na gente. o que está te incomodando é outra coisa - por isso você recorre à maconha ou ao uísque, aos chicotes e roupas de borracha, ou músicas estridentes tocadas num volume tão alto que, porra, nem dá pra pensar. ou a hospícios, bucetas mecânicas ou 162 partidas de beisebol por temporada. ou ao vietnã, israel ou ao medo de aranhas. o amor da gente lavando a dentadura postiça amarelada na pia antes da foda.
existem respostas fundamentais a questões delicadas. nós ainda estamos brincando comas segundas porque não somos suficientemente homens nem suficientemente francos pra dizer o que precisamos. durante séculos julgou-se que talvez fosse o Cristianismo. depois de lançar os fiéis aos leões, permitimos que nos lançassem aos cachorros. pensou-se que o Comunismo pudesse ser um pouco melhor pro estômago do homem comum, mas pouco fez por sua alma. agora brincamos com drogas, supondo que há de abrir novos horizontes. o Oriente vem usando isso há mais tempo que a pólvora. descobriram que sofrem menos e morrem mais. maconhar ou não maconhar. "nós vamos pra M-a-l-i-buuu, cara! é, nós vamos pra MALLLLL-i-bUUUUU!"
com licença, vou enrolar um pouco de Bull Durham.quer dar uma tragada?



Charles Bukowski Extraído de 'Fabulário Geral do Delírio Cotidiano'

sábado, 24 de outubro de 2009

...

II

"Amor, quantos caminhos até chegar a um beijo,
que solidão errante até sua companhia!
Seguem os trens sozinhos rodando com a chuva.
Em Taltal não amanhece ainda a primavera."

Pablo Neruda (cem sonetos de amor, parte do soneto 2)


Acho que se encaixa com o que passo...

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Não sei o que fazer

Que merda!
Não sei o que fazer,
Nem em que acreditar.
O sentimento é estranho
Nunca sei se é sim, ou se é não.
Os olhos contradizem as palavras.
As letras me derrubam,
Enquanto as mesmas me levantam.
Não sei o que pensar.
Temo as palavras, os olhares.
Chego a desistir, mas me arrependo
Ela é o mistério encarnado,
Impossível prevê-la,
Ela me encanta com isso,
Ela me tortura com isso
O sentimento me mata,
Mas os dias ao seu lado,
Dão -me um sentido na vida.
Sei que posso sofrer,
Mas também posso sorrir.
Não sei o que fazer...

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

temor

O temor tomou conta do meu ser
Não paro mais de pensar
No medo de arriscar,
No medo da guerra perder

Não quero mais fracassar
Não quero nunca esquecer

Não posso mais o risco correr
Sem ela não sei respirar

Temo a sua partida
Assim como um dia temi

Lembro-me bem, nesse dia perdi

Sigo a vida corrida
Que foi imposta a mim
mas viverei apenas quando ouvir o sim!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Amor à Lua


Não sei o que falar-te
Agora que as flores cantam
As palavras não me acatam
Mas saiba apenas que és importante

Saibas que palavras não bastam
Assim como o sangue escarlate
Que o amor não se esgote
Que seja como férias que nunca acabam

Quero beijar-te todo dia
E nunca esquecer teu sorriso
Em você todo amor canalizo

Metade do meu amor bastaria,
Para que faça-me sorrir,
Basta teu coração para mim abrir!

Noite da Lua

Talvez a noite tarde à chegar,
O crepúsculo enrole os sonhos
A ave voando a sonhar
Perturbe o som dos estranhos

Voando na jovem noite
Tardando a morte incrível
Do ser que planeja tudo
E sofre de amor impossível

Entrementes, és tu Lua
Que continua em mim descrente
Esfola e tortura a mente
Mostrando a pele nua

Lua perdoa o homem fraco
Ele não sabe o que fazer
Luta pelo próprio prazer
E faz de sua vida um caco

domingo, 11 de outubro de 2009

Ela

Ela me atormenta
Ela me faz respirar
Ela é linda
Ela é diferente
Ela movimenta a minha vida
Ela é como a luz do sol
Ela sonha
Ela torce
Ela chora
Ela vive
Ela, Ela é tudo
Ela me quer?
Será?
Ela é Ela
E quanto a mim...
Eu sou eu,
Um tanto tímido,
Um pouco calado
Mas com toda certeza
Por ela apaixonado

sábado, 10 de outubro de 2009

Olá, estou um pouco ausente, pois tive o passeio escolar e estou com um pequeno problema , ridículo é óbvio...
Voltarei a postar mais em pouco tempo, e espero que tudo dê certo comigo ...

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Céu azul

Olha ali o céu azul
tão cheio de coisas!
Ola !
Oi chuva, vem molhar tudo!
Calor vá pra puta que te pariu e fale que mandei lembranças!

A vida é tão bela quanto um saco de merda!
hummmmm sente o aroma de merda fresca?
Quem não gosta?!
Afinal o que aqui fazemos?
Acho que apenas morremos!

Então erga-te homem e vai caminhar na chuva,
pois o cinzento céu te chama para andar!
Se você por acaso vier a ver o sol ignore e ponha uns óculos escuros
Talvez ele perceba que não é bem vindo e se vá,
pois aqui na Terra ninguém o quer!

Isso, siga o que falo e viva
ser feliz é hipocrisia, todos sabemos
esqueça que a esperança é a última que morre porque não é,
pelo contrário, é a primeira que se vai
Agora que a neblina saiu você pode caminhar pela vida até chegar na morte!

Para todos


Para homens,
Mulheres
Gays
Cachorros
Galinhas
E papagaios

Para mim!
Para ti!
Para todos!
Para tudo!

Para porra!
Parar por que?
Por que parar?
Por favor, pare!
Pararei,
Para
Parei

6 livros

Vou aproveitar esses dias em que estou bem literário e indicarei 6 livros! 6 porque não gosto de seguir padrões, nunca vi um top6 então assim será!

1-Factótum- Charles Bukowski - Fala sobre um escritor amador que vaga por sub-empregos e pelos bares mais fétidos das cidades dos Estados Unidos da América, principalmente em LA.

2-Seis contos da era do jazz- F. Scott Fitzgerald- Coletânia de contos do Mestre da Era Perdida, ou Era do Jazz! Cada conto tem um enorme aprendizado por trás

3-Em águas profundas- David Lynch - É um livro estranho, como tudo que Lynch faz. É um pouco auto-biográfico, um pouco sobre artes, e infelizmente, um pouco propaganda de meditação transcedental. Vale muito a pena ler!

4-Hamlet - william sheakespeare- Dispensa apresentações... uma das melhores histórias já escritas!

5-Noite na taberna- Alvarez de Azevedo- Um dos maiores escritores que o Brasil já teve! Esse livro é uma reunião de histórias contadas pelo protagonista, todas muito estranhas e sombrias, bem ao meu gosto!

6-O amor é um cão dos diabos- Charles Bukowski- Livro de poesias do velho safado Buk! Não precisa-se falar mais nada. O único defeito é que a poesia é traduzida, na tradução ela perde muito da original, mas mesmo assim é muito bom!

Enfim, são esses os livros, se gostarem ótimo, comentem comigo depois (ou aqui) se não gostarem que se fodam! XD é só!