sábado, 24 de dezembro de 2011

Um tempo parado

Um tempo,
Pausa para fotos e burocracias infinitas
Um pouco de paz no coração,
Menos razão,
Menos emoção
Um tempo sem pensar,
Um tempo para viver!
Talvez rezar,
Não sei, até chorar talvez
Talvez, talvez, talvez...

O relógio da cozinha parou,
Eu marcava as horas por ele
Agora estou meio perdido
Mas com certeza os tempos mudaram

Mais tempo, menos tempo
As coisas acontecem
Fugir é só prorrogar a dor
E eu,
Já não gosto tanto de fugas
Nunca fui fã de lutas
E não tenho mais pretensões heróicas
Prefiro agora a calma do relógio parado
As voltas infinitas ,
Voltas e voltas e mais voltas
Voltastes ao mesmo lugar...

Levo agora a calma do tempo bem gasto
Um tempo mais leve,
Que não me deu tantos fardos
Ando agora sobre rodas,
Ladeira àbaixo sem medo
Sem pressa, mas rápido