segunda-feira, 31 de maio de 2010

É um mundo estranho...

É um mundo estranho, o bem nem sempre vence, o bom é o ruim.
Ela o preferiu à mim. É um mundo injusto.
Pessoas ruins prevalecem , e as boas estão em extinção.
É tudo confuso e nada dá certo, nada funciona como o esperado.
É um texto ruim, estranho, mas afinal reflete como vivemos...
É um mundo estranho

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Simpatia imediata

Temores,amores, rancores
Problemas passados
Persistentes.

Viagens,
Horas passadas no nada
Apenas esperando-a chegar

Conversas,Olhares, semelhanças
Vozes risonhas cantando
O que se passa na cabeça do homem.

Dúvidas, zombarias,
Demonstrações explícitas de amor
Repentina simpatia

Medo,
Não há chances de vitória
É clara a derrota

Esperança,
Até vive, mas se esconde
Está no canto mais sombrio da sala
Esperando uma oportunidade

Há verdades,
Mentiras
Vozes,
Risos,
Lutas,
Olhares
Esperanças
Amores,
Temores,

Mas há você
Com a pele alva
Destacada no branco

E meus olhos,
Fixos nos seus
Pedem calor

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Olhe novamente

Olhe novamente

Eu sei , vi nos seus olhos
Não aceita meu pedantismo,
Minhas manias estranhas,
Nem meu ano de nascimento.

Percebi que me fala zombando
Arranca qualquer esperança
Em atos de pura maldade.
Diz-me tantas verdades...

Mas seus olhos e sons perfeitos
Sua história fantástica
Aquela linda cor alva
Figura em todos os sonhos

Dá-me uma chance!?
Escuta o que tenho a dizer
As frases soltas, vazias,
Onde jaz meu amor e loucura,
E juro, não vai se arrepender

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Versos pequeninos

O mesmo nome
Lábios misteriosos
Dúvida nos olhos
A mesma rosa

O grande choro
De quem viveu
O pesar sofrido
De quem morreu

O mesmo amor
Que já senti.
Aqueles versos,
Achei em ti

A cor alva
Que faz amar
A velha história
De fazer chorar

Eu sei que versos fracos
Não merecem teu nome
Mas perdoe-me, sou apenas
Um amante sem renome.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Ela se esconde

Ela segue a luz
Tenta ser o que não é.
Engana os amigos,
Os pais,
Até à si mesma

Ela vestiu a máscara do descaso.
Eu também a vesti
É mais fácil que sofrer
Mais fácil que amar.

Ela finge que não vê.
Insiste em não mostrar a cara,
Não limpar o rosto
Em não deixar cair a lágrima.

Ela tenta esquecer,
Nada em especial,
Apenas a vida.
Não quer ajuda,
Não quer amar,
Não quer me ver.