sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Salto onírico


Com todo zumbido
Intenso rebuliço
E garrafas jogadas ao chão
No caos, na lama
A princesa renasce da cama
Procura seu trono real
E descobre que é tudo um sonho

A princesa indignada não obedece às ordens
Diz-se mais importante
Que não obedece mandantes
E jamais seria subordinada
Então vai embora.

O sonhador se revolta
Reclama nas pequenas causas do céu
Busca de todas as formas
Exige o retorno da musa
Que coloria seus sonhos sombrios
Quer de volta sua Femme Fatale
Seu noir agora é incompleto

No desespero do dia acordado
Sem a noite com ela
Sem seus sonhos de ópio
Sem a mentira que o mantinha vivo
Não tem mais sonho, não tem mais vida
Será que sabia voar?
Parece que não havia aprendido ainda

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