sexta-feira, 6 de julho de 2012

Vazia liberdade

Um preço caro por algo imaginário...
Essa tal de liberdade que me falam
Ou fui enganado sem saber
A sociedade nada social dos sábios
Que afaga com porradas
Para a criança aprender

Um soldado que volta da guerra
Seu amor perdeu-se no passado
Seu amigo, enterrado
E descobre seu ideal
Totalmente deturpado no jornal

A paranoia permanece enclausurada
Na cabeça frita que se perdeu no tempo
O mundo não foi feito para fracos
É cão comendo cão,
E cadela querendo rato

O amigo é quem lhe crava o punhal
O amor morreu na esquina com um tiro na cabeça
Não deixou nem bilhete, nada

Ligação perdida,
Você teve sua chance
Tocou,
Tocou,
Ninguém atendeu.

Atrás de lentes grossas é possível ver o mundo
As cores vivas, os sorrisos, Os domingos de sol
Nenhum deles vem até aqui
A neve cobriu tudo, o branco pálido afastou a vida
Só resta olhar os sorrisos dançantes e as cores vibrantes
Não sente dor, apenas não sente nada
O vazio se apoderou , protegido pelas lentes largas

Nenhum comentário:

Postar um comentário