segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

A dor

Acordo com a típica dor nas costas
Um peso na cabeça que não me abandona
Com a mesma cara de sempre:
Um café;
Um cigarro

Obedeço a vontade de fechar os olhos
E enxergo no escuro iluminado pelo amanhecer
Todos os sorrisos , as risadas
Mancada...
Não lembro de descer até o chão e cavar
Cavar fundo, e me enterrar

Um dia passado, dois ou três...
Meu pulmão grita pedindo ajuda,
Meu corpo dói sem parar,
Derruba-me, não posso levantar
Mas a dor mais insuportável é outra
Que nem sei como falar

A fumaça desce no fluxo do ar
Não quer problemas
Não quer inventar
Estou seguindo-a por agora,
Quem sabe uma hora chego lá...

Nenhum comentário:

Postar um comentário