sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Da manha alegre
Veio a tarde triste
Digna do dia de chuva
Que irrompe em minha alma
Que Tira ferias da tristeza

Saudade de sofrer
De lutar por um tempo
Enquanto não penso
Não tento
Esfrio a cabeça

E mais fuga,
Mais tralha
Mais luta
Mais vida
Mais nada

As palavras me saem falsas
Como uma tentativa frustrada
De tentar ser o que não e
Falta o brilho da lagrima
A sensação de vida estagnada

Mais dor
Mais amor
Mais razoes
Mas palavras
Mais canções

E mais tardes terminadas
Mais vozes dando ideia errada
Parece que a beleza da tristeza
Sera sempre maior que o sorriso
E ser feliz n'ao traz a coisa amada.  

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Dói pensar que seus olhos descansam em outro
Não cresci na hora devida
Meu medo cresceu mais que eu e perdi
Perdi de novo
Como aos quinze , o mesmo aos vinte...
E nada diz que agora crescido muda
Termina sempre com o mesmo

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Depois de tempos fechado
Sem resquícios de melancolia
A notícia despertou a lágrima
Que sofria, mas não corria

Lembranças vazias sem muito amor
As idas e vindas do bairro distante
Ouvindo músicas antigas
Pensando que o tempo consertaria

Não consertou...
De nada adiantou perder o tempo
As poesias jogadas na praia
Cunhadas em dor latente

Estrelas passadas de um ano
Arrependimentos que trazem dor
Feridas escondidas
Que não sararam no show

E ela não estava errada,
Não mentiu, não chorou
Quem pode culpa-la
Por não queimar de amor



segunda-feira, 13 de maio de 2013

Fantasia, Poesia

Sabe, não é o melhor, mas está longe de ser o pior
Sinto-me sendo o que sempre desprezei 
Não liguei, não falei, não chorei
Imponho-me uma imagem de quem não sou

Uma pausa para trabalho
Enquanto finjo que faço algo 
Uma hora , acho, verei com pesar o passado
Mas será tarde e o caminho de volta é árduo

O personagem me cai bem,
É na verdade minha vontade
Quem precisa de realidade
Quando se tem fantasia

Bela menina, não se assuste
Com toques e insanidades
No fim é o lobo quem morre
Pela própria maldade

sábado, 4 de maio de 2013

Sendo como sou

Fritaram minha cabeça
E puseram 'pra jogo
Enquanto O mundo girava
Nesse eterno mistério
De se querer e não se conter
Contentar-se com o que se tem
Não há nada mais boçal
Acomodação parasitária
Mas não esqueça
A essência é sempre a mesma
Independente de qualquer coisa
O homem não foge a natureza
E ela sente , e pede
Mas a facilidade é bela e má
E não acontece como querermos
Mas como se é
Enquanto a cabeça voltava
Falaram que fritaram o mundo numa jarra
Mas que continua tudo igual
Não adianta tentar mudar o natural