Acho que é normal o desespero,
O medo de sair voando outra vez...
Mas penso nos pássaros.
Voam para longe,
E voltam para casa
Onde são realmente felizes.
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
A visita da Lua
Eis que a Lua vem me sorrir no meio da noite
Ilumina meu quarto vazio
Como se trouxesse aqui
E junto toda felicidade possível
Que não sei onde guardar
Não sei nem mais falar em versos
Me acostumei a reclamar do coração
E agora não sei ignorar a solidão
Nem escrevo versos felizes
'Pra Luas sorrindo de noite
Que vem acalmar a saudade
Da semana passada distante
Da Rainha da razão
Perdão Lua, desculpe os versos pobres
Que larguei jogados no chão
Ilumina meu quarto vazio
Como se trouxesse aqui
E junto toda felicidade possível
Que não sei onde guardar
Não sei nem mais falar em versos
Me acostumei a reclamar do coração
E agora não sei ignorar a solidão
Nem escrevo versos felizes
'Pra Luas sorrindo de noite
Que vem acalmar a saudade
Da semana passada distante
Da Rainha da razão
Perdão Lua, desculpe os versos pobres
Que larguei jogados no chão
domingo, 2 de setembro de 2012
Ali naquela praia figuravam os dias mais claros da vida dele. Não que fosse rato de praia ou algo assim, na verdade aquela vida praiana carioca nunca o atraiu muito, mas de uns tempos pra cá as ondas que quebram na solidão da noite iluminada por inúmeros postes de luz amarela o faziam feliz. As ondas que hora trazem amor, outras terror , e algumas vezes até desespero , mas ali mesmo com o vento marinho e um cigarro ele aprendeu a conviver com isso. A praia era mais que areia mar e pessoas pulando de um lado para o outro. O silêncio dançava com a fumaça do cigarro um tango que só não era mais bonito que o que permanecia naquela cabeça cheia e doente. Um ano, uma mudança ou mais, nem sabia ao certo como era antes, mas a certeza de que era pior. O tango da fumaça fora interrompido pelo fim do cigarro, era hora de ir, encarar realidade.
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
E se...
As vezes penso como seria se não tivesse começado, como seria sem aquele all-star de cano alto que eu odiava... O que seria de mim sem aquela banda que nunca teve um ensaio, que servia apenas de pretexto para amar.
Se eu não tivesse te conhecido você teria um número a menos na sua enorme lista de contatos, o sexto lugar não seria mais meu. Com certeza eu teria economizado muitas lágrimas amargas, não teria sofrido tanto e as mentiras teriam sido menores... Mas também, se não tivesse te conhecido, como eu iria gastar a tinta da minha caneta?
(escrito em 2008)
Se eu não tivesse te conhecido você teria um número a menos na sua enorme lista de contatos, o sexto lugar não seria mais meu. Com certeza eu teria economizado muitas lágrimas amargas, não teria sofrido tanto e as mentiras teriam sido menores... Mas também, se não tivesse te conhecido, como eu iria gastar a tinta da minha caneta?
(escrito em 2008)
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Tempo
E quando encontro a foto perdida
Que nem sabia se de fato existia
De um dia passado, estranho e maravilhoso
Todos precisam de um tempo próprio
Enquanto isso chega a chuva de novembro
Em pleno inverno de agosto
E todo esse tempo não foi ilusão
Sabe, todos precisam de um tempo
Eu acompanho o meu que é lento
E pesado, um fardo que ninguém pode levar
Então não me largue no escuro
E saia pela chuva dançando
Como quando o tempo desmoronou
E eu sem reação parei para olhar a chuva cair
No chão sujo com a lata dançando na mão
Antes de sair em desatino pelo mar de loucos
Que enchiam as ruas molhadas
Que nem sabia se de fato existia
De um dia passado, estranho e maravilhoso
Todos precisam de um tempo próprio
Enquanto isso chega a chuva de novembro
Em pleno inverno de agosto
E todo esse tempo não foi ilusão
Sabe, todos precisam de um tempo
Eu acompanho o meu que é lento
E pesado, um fardo que ninguém pode levar
Então não me largue no escuro
E saia pela chuva dançando
Como quando o tempo desmoronou
E eu sem reação parei para olhar a chuva cair
No chão sujo com a lata dançando na mão
Antes de sair em desatino pelo mar de loucos
Que enchiam as ruas molhadas
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