A dor de não poder ter o que quer
Contamina, desgraça , acaba
O sentimento de falhar como Homem
A falha exposta para qualquer um ver
Perder e não aceitar a recompensa
De viver feliz para todo lado
Sem ter dores de cabeça
Ou dedos apontados na cara
Ver crescer sem ter nada
Não possuir um pedaço do sonho
Que criou com amor e medo
E despede com todo anseio
A posse do que não é seu
Mas que tenta a todo custo pegar
Para manter um controle seguro
Da posse desfigurada
sexta-feira, 18 de março de 2011
terça-feira, 15 de março de 2011
Olhos baixos
Revoltantes aqueles olhares tristes, encabulados. Tudo poderia ter sido evitado com palavras , sentimentos falados sem medo. Poderia ter dado certo se falasse. Não acho que vá ser feliz como foi antes, não acho que vá ser normal, fiel, sentimental... Não vejo mais , fiquei cego de dor. As cores murcharam e tudo que vejo é em tom pastel, que contamina minha visão falha. Torci a cara, virei o rosto. Não tem mais jeito, não fale mais nada e por favor não me olhe assim.
sábado, 12 de março de 2011
Folhas secas
No ódio vi a dor dos olhos claros
Que tentei ignorar no ano passado
Vi mais dor que amor, vi medo
De não ser importante, de ficar de lado
E desse medo tirei proveito
Não caio mais nesse lago frio
Já basta de choros e anseios
Não sou um cachorro no cio
Seu velho alvo, o coração fraco
Que não aprendeu nada
E continua caído no chão
Planejando a nova jogada
Mas ainda sinto falta do corpo
Que nadou comigo num sono
De olhos fechados sonhando
o sonho sujo de outono
Que tentei ignorar no ano passado
Vi mais dor que amor, vi medo
De não ser importante, de ficar de lado
E desse medo tirei proveito
Não caio mais nesse lago frio
Já basta de choros e anseios
Não sou um cachorro no cio
Seu velho alvo, o coração fraco
Que não aprendeu nada
E continua caído no chão
Planejando a nova jogada
Mas ainda sinto falta do corpo
Que nadou comigo num sono
De olhos fechados sonhando
o sonho sujo de outono
quarta-feira, 2 de março de 2011
Feliz machucado
E agora que não consigo torcer contra?
Que a única coisa que quero ver é um sorriso sincero
Naquele rosto que já cansei de ver gelado
E meu sorriso como fica,
Quando o que eu quero é feliz longe
E agora não sei se sou feliz ou triste
E esse paradoxo infernal que me persegue
A idade não me trouxe sabedoria
Parei aos dez e esqueci de viver
Aquele velho clichê me toma agora
Logo eu que sempre fui imune
Sempre pensei em mim antes do outro
Cacete, não sei mais nada
Perdi-me nesse lago profundo
Com cem quilos em cada mão
Mas lá do fundo, junto das algas
Vejo um sorriso disforme na superfície
E consigo sorrir, mesmo estando triste
Que a única coisa que quero ver é um sorriso sincero
Naquele rosto que já cansei de ver gelado
E meu sorriso como fica,
Quando o que eu quero é feliz longe
E agora não sei se sou feliz ou triste
E esse paradoxo infernal que me persegue
A idade não me trouxe sabedoria
Parei aos dez e esqueci de viver
Aquele velho clichê me toma agora
Logo eu que sempre fui imune
Sempre pensei em mim antes do outro
Cacete, não sei mais nada
Perdi-me nesse lago profundo
Com cem quilos em cada mão
Mas lá do fundo, junto das algas
Vejo um sorriso disforme na superfície
E consigo sorrir, mesmo estando triste
terça-feira, 1 de março de 2011
É isso
E agora eu vejo o tempo no lixo
Não vejo mais luz nem nada
Toda esperança pode ir para o inferno
Que sorte tenho eu, quando encontro
Perco
Eu deveria ter tentado mais
Não deveria escutar as vozes agourando
Aquele filme ficará na lembrança
Que eu hesitei , senti medo e não tentei
Nada
Eu só queria sua inocência
Mas agora nada disso faz mais sentido
Mas demorei para perceber
Todos juntos fingimos ser bons amigos
Amiga
Mas agora, como no início, não tenho vida
Me deixei levar pelo pessimismo alheio
Tentaram tomar o controle, eu não sei
Queria não ter tido medo, não ter tido dor
Amor
Quando nos encontramos novamente?
Tenho que te dar minha poesia
Eu sou muito criança e ela muito velha
Não vejo desse jeito, não, não desse jeito
Cansado
Não conseguia decidir o sim e o não
Eu não lembro, não lembro disso
Criado para ser criança, não aprendi
Tento ver futuro quando só penso em presente mas
passado
Não vejo mais luz nem nada
Toda esperança pode ir para o inferno
Que sorte tenho eu, quando encontro
Perco
Eu deveria ter tentado mais
Não deveria escutar as vozes agourando
Aquele filme ficará na lembrança
Que eu hesitei , senti medo e não tentei
Nada
Eu só queria sua inocência
Mas agora nada disso faz mais sentido
Mas demorei para perceber
Todos juntos fingimos ser bons amigos
Amiga
Mas agora, como no início, não tenho vida
Me deixei levar pelo pessimismo alheio
Tentaram tomar o controle, eu não sei
Queria não ter tido medo, não ter tido dor
Amor
Quando nos encontramos novamente?
Tenho que te dar minha poesia
Eu sou muito criança e ela muito velha
Não vejo desse jeito, não, não desse jeito
Cansado
Não conseguia decidir o sim e o não
Eu não lembro, não lembro disso
Criado para ser criança, não aprendi
Tento ver futuro quando só penso em presente mas
passado
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