sexta-feira, 20 de maio de 2011

Sorriso apagado


Sorriso constante
Iluminação permanente
No quarto escuro
Onde fui preso injustamente

Um coração gigante...
Quem teve coragem
De machucar a criança
Que brincava inocente ?

Quem paga a conta do analista?
Será que um dia pensou em algo
Que não fosse o próprio rabo ?

Enquanto ele caga lendo revista
Ela chora no meu colo molhado
Por lágrimas salgadas de um sorriso apagado

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