sexta-feira, 20 de maio de 2011

Nirvana


Vai-se a luz lá longe
Minha cortina esfumaçada
Não me protege mais
Meus olhos viraram
Não me sinto bem...

Palavras faladas
Em línguas distantes
Por línguas mutantes
Línguas alheias
Cheias de inverdades

Um batimento aprisionado
Um baque seco no outono
Ventos rasgados de folhas secas
Levaram meu único nome

E segue livre o pensamento...

Sonos sinceros , discretos
Revoltas de nomes errados
Falsos apaixonados
Apontando novos culpados

Um mantra ecoa longe
É tudo mais calmo
O inverno logo chega,
Mas os ventos já estão gelados

É certo falar que estou errado
Puro pecado, puro ser humano
É chato ser apaixonado
Torcer para a sorte lhe bater
torcer, torcer, e jamais vencer...

E o pensamento voa errado...

Um comentário:

  1. és um poeta do sublime sentimento amoroso, sentimento que viaja no limbo e volta sereno . muito bom seu jeito idiossincrático de poetizar a vida.

    ResponderExcluir