sábado, 26 de março de 2011
Revolta do bom
É vazio, sem nada para ser
Não quero isso pra mim
Não quero perder e achar bom,
Falar besteiras, viver de bolhas
Não há vida nessa busca de corpo
Onde vê-se o próprio umbigo,
Sem jamais se preocupar com o outro
Que está ao seu lado , fudido
Falar, é fácil, quero ver ser certo
Fugir dos problemas idiossincráticos
Que não te levam à nada
Mas elevam o ego...
Tentar usar o próximo,
Que esteve sempre ao seu lado
Ajudando os casos perdidos,
Advogado do Diabo
São seres raros esses
Que possuem bondade humana
Que nada esperam em troca
Quando há sempre moedas rolando
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Agora sim encontrei a fúria nas palavras, ainda comedidas porém nelas rolam um questionamento que já tive várias vezes, confesso ter sido mais ácido porém me identifico com essa fúria dos bons lesados por um mundo iníquo.
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