Como a brasa consome o fumo
Um beijo lembrado,
Um abraço esperado por tempos
Aqui o frio bate anormal
E o fogo que ardia por dentro
Vai sumindo no meio do inverno
Deixando meus pés gelados
Arrancando cada fio de esperança
Que batia um mês antes.
O que resta é o futuro
Nada mais vale 'pra quem não tem presente
Arrombando a porta mais próxima e pedindo abrigo
Desse frio do mês de Julho
Que não passa, se rasteja
Até o fim do juízo
E agora que acabou o calmante?
Havia algum motivo?
Os dedos tremem gelados
Sentindo por si só o vazio
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