quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Mentiras

Não me entenda mal, não sou o que parece
Mentiras escritas em papéis sujos
Manchas de vinho em cadernos enrugados
As palavras maquiam o rosto sujo

Palavras frágeis que transpiram medo
Um quarto esfumaçado sem nada pra fazer
Um copo vazio, que preencho com uisque
Um Corpo cansado que cambaleia triste

Desculpa, mas é tudo mentira
Escárnio sem noção alguma
Ressaca maldita de noites úmidas

Não faz sentido, assim atirado sem perdão
Não, eu sei que não...
Quem disse que a vida tem razão?

Nenhum comentário:

Postar um comentário