sábado, 13 de novembro de 2010

lágrima

Todas as faces tortas
Torcendo por derrotas
Querendo ver o sangue
Escorrer da face amiga

Não vi nada
Não consegui, não entendi
Seus olhos mudaram
E nada ficou como era

Parei olhando-a dançar
Alheia, vermelha
Chamando-me para me juntar
E eu chorando falando que não dá

E ela não apareceu sob cabelos prateados
Ficaram na cama
Suando outro corpo
Trazendo meu sufoco

E tudo acaba, sem nada
Sem porra alguma
Apenas uma mancha
De uma maldita lágrima contida

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