quinta-feira, 18 de março de 2010

Vácuo

Não vejo nada.
Meus olhos que outrora brilhavam ,
Hoje choram no vazio.
Não penso em nada.
Tudo que foi pensamento,
Agora está perdido,
Flutua em ares distantes.
O som acabou.
Nenhuma guitarra,
Nem mesmo violino chorando.
Eu a vi partir no mar de luzes
A última vez , foi triste
Todos despediam-se da vida
E abraçavam o futuro como se já o possuíssem.
Eu não amo nada.
Todos amores fugiram,
Perderam-se nas garrafas vazias,
Nas noites sem dormir,
E nas lágrimas escorridas
Eu não penso em nada.
Tudo que podia pensar morreu,
Tudo acabou e eu estou aqui.
Eu não sou nada...

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