sábado, 15 de agosto de 2009

Ave


Voa pássaro doente , que rasteja aos pés do fraco ser vivente! Não o deixa machucar-te infeliz , procura a luz que te salvará! Talvez não ache e crave a adaga no peito , mas tenta , não desista antes do início da jornada fétida da vida! Não iludir-te-ei, é difícil, quiçá impossível, mas quem não o tentar , nunca descobrirá a dor feliz que é amar! Queima a pele, marca-a com a cruz que salva e acorda a vida! Gruda-te aos pequenos, eles ainda possuem o dom da inocência, e podem ajudar-te! Agarre os leves fatos simples da vida, é o réquiem dos tempos difíceis que nunca deixarão de vir, mas não preocupa-te pássaro, tuas asas são guiadas pela cruz marcada em ti. Quem sabe um dia eu volte a te encontrar, livrei-te, mas permaneço preso no ergastolo da existência humana que tortura a mente dos gênios. Talvez eu não resista e faça tudo que mandei-te não fazer, mas a fuga para ti foi fácil, pois era preso a outro, quando seu cárcere é em si própio , talvez no fim não se vá pelo caminho certo , e se pegue um atalho chegando assim mais rápido ao final!
Por fim digo-te, termina por mim a vida que não tive , tentarei permanecer na busca da liberdade , mas não sei ao certo quanto tempo ainda aguento. Então voa e mostra a todos que a vida é podre sim, isso é um fato, mas que tudo que pequeno é fortalece o grande ser. Não esqueça-te também de nunca ouvir nada que te falem, até os que pensam que bem fazem atrapalham , e muito. Voa feliz ave minha , não olhe para traz jamais !

Um comentário:

  1. mto bom cara, porem, o linguajar esta mto culto, o que torna seu poema exclusivo e isso nao é muito bom.Todos deveriam ter a oportunidade de apreciar seus poemas, tente tornar-los mais democraticos. ._.

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