Sei lá
Bate uma vontade de voar
De sair
Deixar-se levar no mar
Sei lá
Talvez um porre
Um gole
Até não conseguir levantar
Sei lá
Bate um medo
Um choque
E se não for pra rolar?
Sei lá
Queria não pensar
Sumir
Deixar pra lá
Sei lá
Não queria saber
Sei lá
Talvez só esquecer de lembrar
Sei lá
Às vezes é preciso razão
Mas, sei lá
Também é preciso emoção...
Sei lá,
Sei lá
segunda-feira, 18 de setembro de 2017
quarta-feira, 13 de setembro de 2017
Flores mortas
Seguiu os anos
As flores caíram
Não olhei,
Evitei o que pude
Chorei por noites
Lágrimas de sorrisos
Que largaram-se
Ironicamente sofrendo
Com a dor alheia
As flores caíram ,
Propus o pecado
O auto flagelo,
Revi um filme batido
Que passou tantas vezes
Mas mesmo assim não entendi
E revejo sempre que posso
Me atento aos novos detalhes
Às suas atividades no quarto
Do jeito que vira os olhos
Inverno batido
De flores mortas
Sem vida, sem nada
Revira o lixo
No vômito de ontem
Que cheira a podre
E corrói o estômago
Precipita na pele
Precipita nos olhos
Jardim florido
De flores mortas
Deixadas caídas
Jogadas de lado
Num poço de ego
Cheias de merda
Adubam o solo
Criando terreno
Feliz triste
Outras flores aparecem
E eu as arranco
De todos jardins
E eu as acumulo
Num jardim morto
Com flores mortas
Deixadas à vida
Caídas no Lago
Largadas na vida
E meu Jardim morre a cada dia
Com as flores vindas
De outras partidas.
As flores caíram
Não olhei,
Evitei o que pude
Chorei por noites
Lágrimas de sorrisos
Que largaram-se
Ironicamente sofrendo
Com a dor alheia
As flores caíram ,
Propus o pecado
O auto flagelo,
Revi um filme batido
Que passou tantas vezes
Mas mesmo assim não entendi
E revejo sempre que posso
Me atento aos novos detalhes
Às suas atividades no quarto
Do jeito que vira os olhos
Inverno batido
De flores mortas
Sem vida, sem nada
Revira o lixo
No vômito de ontem
Que cheira a podre
E corrói o estômago
Precipita na pele
Precipita nos olhos
Jardim florido
De flores mortas
Deixadas caídas
Jogadas de lado
Num poço de ego
Cheias de merda
Adubam o solo
Criando terreno
Feliz triste
Outras flores aparecem
E eu as arranco
De todos jardins
E eu as acumulo
Num jardim morto
Com flores mortas
Deixadas à vida
Caídas no Lago
Largadas na vida
E meu Jardim morre a cada dia
Com as flores vindas
De outras partidas.
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