terça-feira, 31 de janeiro de 2012

sábado, 28 de janeiro de 2012

A pluma voa com o vento que não liga para destinos nem caminhos, nem muito menos tempo. A pluma segue livre, sem preconceitos, sem regras, em total liberdade. Não se apega a nada, não torce a cara para comidas exóticas, e não lembra de rostos de ontem.
A pluma esta pouco se fudendo para a vida e para onde vai parar tudo. Ela se acha muito rebelde, muito aventureira, mas não percebe o quanto perde , nem o quanto ganha...

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Uma dose
Cada dia como esse
Me faz perceber
O quão chato são os outros...

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Dúvida

Disseram: vai com calma!
Nunca fui calmo,
Acho que nunca serei
Avancei com tudo e apostei tudo que tinha
Ou tenho, não sei...

As revoltas etílicas,
Romances frustrados
Valores degradados
Tudo que tenho é a sinceridade
De um velho coração surrado

Não tenho nada
Nem uma resposta certa posso oferecer
Confusão, decadência e talvez
Um poema mal escrito
Que possas chamar de teu

A memória de semana passada
Os sussurros, a voz tímida no escuro
A respiração movendo o corpo
Seus olhos fechados, tão calmos
Ninguém sabe o que se passa por aqui.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Anos passados

E quando que estive certo nessa década?
Ou na outra, tanto faz...
Restam-me tão poucos dias de sabedoria voraz
Sinto o sentimento correndo entre os dedos,
Esfarelando-se, virando pó
Do pó viestes e pra lá há de voltar

Revoltas de dias passados não parecem tão justas
E a esperança que me tomava,
O calor de um novo ano
Está agora frio e sem expectativas
As músicas não dizem mais o mesmo...

Tantos olhos olhados com amor de Romeu
Tantas vezes com o mesmo triste final
Não. Agora, o que vier é bom
Não rasgo cartas nem poesias
Não olho com raiva nem idolatria

Respeite meu par de olhos castanhos cansados
Respeite meu cabelo arrumado
Repare no meus tênis rasgados
E lembre que sou o mesmo mimado...

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

A dor

Acordo com a típica dor nas costas
Um peso na cabeça que não me abandona
Com a mesma cara de sempre:
Um café;
Um cigarro

Obedeço a vontade de fechar os olhos
E enxergo no escuro iluminado pelo amanhecer
Todos os sorrisos , as risadas
Mancada...
Não lembro de descer até o chão e cavar
Cavar fundo, e me enterrar

Um dia passado, dois ou três...
Meu pulmão grita pedindo ajuda,
Meu corpo dói sem parar,
Derruba-me, não posso levantar
Mas a dor mais insuportável é outra
Que nem sei como falar

A fumaça desce no fluxo do ar
Não quer problemas
Não quer inventar
Estou seguindo-a por agora,
Quem sabe uma hora chego lá...

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Ando meio cansado de tanta erudição
De tanta política e falta do que fazer
De lugares tristes e caídos

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Um sorriso difícil de esquecer,
Mesmo não estando sempre ao lado
Uma voz que faz uma falta
Espero mais um dia, dois se for o caso...