Esse sentimento enlouquecido que me toma por inteiro
Mudou apenas o nome , mas continua do mesmo jeito
São outros olhos, outros corpos, ambos perfeitos
Mas essa dor insaciável, que sinto no peito
Esse amor incontrolável por amar é meu defeito
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Pesadelo
E do choro fez-se o desespero
De não saber mais quem se é
De esconder o rosto choroso
Fingir ser quem não sou
Se iludir de que nada ocorreu
Acordei, mas não era sonho
Fui dormir e nada mudou
Meu amor, de fato, morreu.
De não saber mais quem se é
De esconder o rosto choroso
Fingir ser quem não sou
Se iludir de que nada ocorreu
Acordei, mas não era sonho
Fui dormir e nada mudou
Meu amor, de fato, morreu.
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Jogo de lado
Sinto meu sangue correndo mais rápido
Meus olhos fecham e os dedos param
Minha mente vai à outros cantos do mundo
Onde consigo ver aqueles olhos acolorados
[ao meu lado
O estômago tece reclamações violentas
Tento focar nas letras, mas o suor me distrai
A brasa da esperança queima meus dedos
Não há mais nada para queimar, tudo virou fumaça
Ela me deixou só, nem um último beijo
Nem um filme ao meu lado , convite rejeitado
Dúvidas, caos, não consigo entender
Juro que tentei, ainda tento agora...
Se não está bom, por que não tem fim?
Porque recusar meu sim que espero tanto?
É um fardo meu esses seus olhos
Juro que tentei, mas desistir de te esquecer
Meus olhos fecham e os dedos param
Minha mente vai à outros cantos do mundo
Onde consigo ver aqueles olhos acolorados
[ao meu lado
O estômago tece reclamações violentas
Tento focar nas letras, mas o suor me distrai
A brasa da esperança queima meus dedos
Não há mais nada para queimar, tudo virou fumaça
Ela me deixou só, nem um último beijo
Nem um filme ao meu lado , convite rejeitado
Dúvidas, caos, não consigo entender
Juro que tentei, ainda tento agora...
Se não está bom, por que não tem fim?
Porque recusar meu sim que espero tanto?
É um fardo meu esses seus olhos
Juro que tentei, mas desistir de te esquecer
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Noite passada no palco de Romeu
Eu sei que não houve juras de amor
Nem promessas de Capuletos desesperados
Torturas de encenações particulares
De Romeu e Julieta sapateados
Pisoteados por pernas de amor desregrado!
Mesmo com todas as luzes por fora
O palco escuro abrigando o poeta cego
E a cortesã dançando sua peça
Gritando caminhos abertos no silêncio
E eu abaixo a cabeça sorrindo só...
Agora eu entendo as brincadeiras e conversas
Procuro um novo caminho para as lembranças
Quem sabe até um atalho antigo que me ensinastes
Nós sempre teremos onde ir
Largue o choro para os outros, não argumente
Eu sei dos seus segredos infantis
Minha mimada, carente
Te dou todas as palavras, todas risadas e brincadeiras
Apenas lembre-se do dia de hoje e de tantos outros
Que eu lhe mostrei meus olhos limpos
E agora que não sabemos o que fazer
Agora que brigas e lembranças nos trouxeram até aqui
Eu sei eu demorei, o trânsito acabou comigo
Eu lembro que eu falei que n me importava,
Mas evidentemente me importo, como me importo
Apenas lembre-se do dia de Hoje e sorria
Não seja tão medrosa, não ignore o meu chamado
E então deixe-se sorrir com o pôr do sol da janela do meu quarto
A noite passada tudo fez sentido, agora eu não sei mais
Mas acredito que era isso mesmo, estávamos certos no palco deserto
Nem promessas de Capuletos desesperados
Torturas de encenações particulares
De Romeu e Julieta sapateados
Pisoteados por pernas de amor desregrado!
Mesmo com todas as luzes por fora
O palco escuro abrigando o poeta cego
E a cortesã dançando sua peça
Gritando caminhos abertos no silêncio
E eu abaixo a cabeça sorrindo só...
Agora eu entendo as brincadeiras e conversas
Procuro um novo caminho para as lembranças
Quem sabe até um atalho antigo que me ensinastes
Nós sempre teremos onde ir
Largue o choro para os outros, não argumente
Eu sei dos seus segredos infantis
Minha mimada, carente
Te dou todas as palavras, todas risadas e brincadeiras
Apenas lembre-se do dia de hoje e de tantos outros
Que eu lhe mostrei meus olhos limpos
E agora que não sabemos o que fazer
Agora que brigas e lembranças nos trouxeram até aqui
Eu sei eu demorei, o trânsito acabou comigo
Eu lembro que eu falei que n me importava,
Mas evidentemente me importo, como me importo
Apenas lembre-se do dia de Hoje e sorria
Não seja tão medrosa, não ignore o meu chamado
E então deixe-se sorrir com o pôr do sol da janela do meu quarto
A noite passada tudo fez sentido, agora eu não sei mais
Mas acredito que era isso mesmo, estávamos certos no palco deserto
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
café, cigarros e melodramas
Cheguei cedo. Acendi um cigarro , pedi um café e abri meu livro. Comecei à ler , mas logo fui interrompido, de longe veio o gemido de sua voz chamando meu desgastado nome. Não estava muito longe, mas avançava lentamente , apesar das longas passadas . Parecia preocupada, de seu rosto rolavam lágrimas abafadas, que poeticamente estragavam a maquiagem.
Quando me alcançou, logo me aplicou um forte abraço e desabou em lágrimas não mais reprimidas. Pedi dois cafés e não demorou nem um minuto até começar à contar sua história triste, contava chorando muito e com palavras cheias de ódio, parecia interessante, mas eu me ocupava de olhar para seu decote exposto, para suas pernas descobertas e para seus olhos tristes cheios de tesão. Falei que tudo ficaria bem, que daria certo e a convenci com um abraço. Acendi um cigarro, traguei-o e o passei à ela acendendo mais um. Bebemos nossos cafés e falamos um pouco de assuntos inúteis. Eu falei que tudo passaria.
A porta se abriu e ele entrou, sem pensar duas vezes ela pulou em seu colo , beijou sua boca ferozmente e levou-o ao carro. Não lembro de ouvir o tchau...
Pedi mais um café, acendi mais um cigarro e reabri meu livro.
Quando me alcançou, logo me aplicou um forte abraço e desabou em lágrimas não mais reprimidas. Pedi dois cafés e não demorou nem um minuto até começar à contar sua história triste, contava chorando muito e com palavras cheias de ódio, parecia interessante, mas eu me ocupava de olhar para seu decote exposto, para suas pernas descobertas e para seus olhos tristes cheios de tesão. Falei que tudo ficaria bem, que daria certo e a convenci com um abraço. Acendi um cigarro, traguei-o e o passei à ela acendendo mais um. Bebemos nossos cafés e falamos um pouco de assuntos inúteis. Eu falei que tudo passaria.
A porta se abriu e ele entrou, sem pensar duas vezes ela pulou em seu colo , beijou sua boca ferozmente e levou-o ao carro. Não lembro de ouvir o tchau...
Pedi mais um café, acendi mais um cigarro e reabri meu livro.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Jardim
Aqueles olhos que me dão medo
Que me levam o mais longe possível
Lugar calmo onde crianças brincam
E me trazem de volta cedo demais
Toda aquela onda dourada
Que brota da cabeça
Para esconder o olhar e criar o mistério
Para eu enlouquecer e implorar por mais
Não temos onde ir...
Mas a pele branca dos pequenos dedos
Lembram-me do paraíso,
Onde me levou e não deixou mais voltar
Nem escondidos, entorpecidos
Menina minha,
Nós temos onde ir
Oh sim, os lábios rozados,
Que sopra o ar no meu pulmão
Em pequenas e controladas doses
E me deixa sufocando de amor, sem cura
É só falar que teremos
O lugar perfeito para ir...
Não negue droga ao viciado menina
Terá de procurar em outros cantos
O paraíso do teu corpo
E jamais achará suas memórias de céu azul
Ignorar não me fará desistir de ser feliz
E não adianta esconder a tristeza nos olhos azuis
Que eu aprendi à ler olhares
E consigo ver a maldita verdade!
Para onde iremos agora?
Apenas me fale criança!
Para onde iremos agora?
Eu tenho um lugar para ir,
Apenas deixe seus olhos nos levar
E prometo que será feliz!
Que me levam o mais longe possível
Lugar calmo onde crianças brincam
E me trazem de volta cedo demais
Toda aquela onda dourada
Que brota da cabeça
Para esconder o olhar e criar o mistério
Para eu enlouquecer e implorar por mais
Não temos onde ir...
Mas a pele branca dos pequenos dedos
Lembram-me do paraíso,
Onde me levou e não deixou mais voltar
Nem escondidos, entorpecidos
Menina minha,
Nós temos onde ir
Oh sim, os lábios rozados,
Que sopra o ar no meu pulmão
Em pequenas e controladas doses
E me deixa sufocando de amor, sem cura
É só falar que teremos
O lugar perfeito para ir...
Não negue droga ao viciado menina
Terá de procurar em outros cantos
O paraíso do teu corpo
E jamais achará suas memórias de céu azul
Ignorar não me fará desistir de ser feliz
E não adianta esconder a tristeza nos olhos azuis
Que eu aprendi à ler olhares
E consigo ver a maldita verdade!
Para onde iremos agora?
Apenas me fale criança!
Para onde iremos agora?
Eu tenho um lugar para ir,
Apenas deixe seus olhos nos levar
E prometo que será feliz!
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