Não sei bem o que falar,
Mas fora tudo falado
Naquele primeiro olhar
Quando os olhos teus
Brilharam intensamente
E jurei a mim mesmo
Que um dia seriam meus
Sim, precipitado
Quem não seria ao seu lado?
Não temas amor, dor, nada
Não há defeitos
À perfeição fostes fadada
Perdoe meus exageros
Mas ao seu lado tudo esqueço
Esqueço inclusive que é tudo ruim
Que na verdade
Nunca terei você pra mim
Perdoe meus ébrios devaneios,
Fico sem jeito ao seu lado
Sinto-me louco,
Um carro desgoverdado
Enfim, Meu poema pra ti.
Ébrio, torto, ruim
Nada digno de tudo que és,
Mas meu amor é assim,
Ébrio, torto, ruim.
domingo, 29 de agosto de 2010
sábado, 21 de agosto de 2010
Movimentos
Ela é linda, parece uma velha conhecida. Queria olhar em seus olhos ébrios e contar a verdade, mas o real nem sempre é o melhor a ser feito. Não falei nada, apenas olhei seus olhos docemente tontos.
Todos olhavam-a eloquentemente, não havia nada a ser feito. Eu não avançaria em seus braços enquanto a escória a rondava. Sentia o cheiro de competição, o ar de superioridade alheia. Não falava nada, bebia de meu copo e olhava-a apaixonadamente ébrio. Nenhum deles sentia o que eu sentia ao olhar aquele sorriso meio torto, meio temeroso... Nenhum deles sentia a dor no peito ao perceber a vontade alheia de tê-la.
Ela saiu, falou que voltava logo. Em sua rápida saída nós nos olhávamos em tom de desafio, falávamos mentiras uns aos outros e bolávamos movimentos. Ela volta, acendo um cigarro e tento relaxar.
"Vou embora, tenho que sair..." Falei e tentei não parecer muito nervoso. "eu te ligo, nos vemos amanhã!" Falei para ela. cumprimentei a todos, ela por último. Abracei-a e sorri para ela, ela respondeu tímidadente meu sorriso, nasceu uma ponta de esperança em meu mar.Torci para que não fosse uma migarem no deserto. Fui embora, não olhei para trás, apenas torci para que não acontecesse nada, para que ela lembrasse de mim.
Eu lembrei dela.
Todos olhavam-a eloquentemente, não havia nada a ser feito. Eu não avançaria em seus braços enquanto a escória a rondava. Sentia o cheiro de competição, o ar de superioridade alheia. Não falava nada, bebia de meu copo e olhava-a apaixonadamente ébrio. Nenhum deles sentia o que eu sentia ao olhar aquele sorriso meio torto, meio temeroso... Nenhum deles sentia a dor no peito ao perceber a vontade alheia de tê-la.
Ela saiu, falou que voltava logo. Em sua rápida saída nós nos olhávamos em tom de desafio, falávamos mentiras uns aos outros e bolávamos movimentos. Ela volta, acendo um cigarro e tento relaxar.
"Vou embora, tenho que sair..." Falei e tentei não parecer muito nervoso. "eu te ligo, nos vemos amanhã!" Falei para ela. cumprimentei a todos, ela por último. Abracei-a e sorri para ela, ela respondeu tímidadente meu sorriso, nasceu uma ponta de esperança em meu mar.Torci para que não fosse uma migarem no deserto. Fui embora, não olhei para trás, apenas torci para que não acontecesse nada, para que ela lembrasse de mim.
Eu lembrei dela.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
nova guerra
Mais um desafio,
A mesma história.
Tomar do outro
Sair da escória
Mais um roubo
Uma guerra declarada
Para a qual não tenho armas
A palavra é minha espada.
Uma vingança,
De uma batalha passada
Muito semelhante,
Mas dela não lembro nada
Volto ao campo de guerra
Mas agora espero vitória
Armarei-me com belas palavras
Alcançarei minha Glória
A mesma história.
Tomar do outro
Sair da escória
Mais um roubo
Uma guerra declarada
Para a qual não tenho armas
A palavra é minha espada.
Uma vingança,
De uma batalha passada
Muito semelhante,
Mas dela não lembro nada
Volto ao campo de guerra
Mas agora espero vitória
Armarei-me com belas palavras
Alcançarei minha Glória
domingo, 15 de agosto de 2010
As voltas são tristes
São tortuosas, maliciosas
Não permitem recuperação
De quem caiu e não tentou
Não há segunda chance,
Não arriscou, jamais tentará
Errou ? Perdeu.
Revoltas,
Socos na parede
As mãos sangram, mostram feridas abertas
Tristes manchas de sangue,
Com carne velha.
As lágrimas são presas no suspiro
Não permito que elas caiam.
A vergonha é grande,
O amor é novo, mas forte o suficiente.
Para provocar lágrimas.
São tortuosas, maliciosas
Não permitem recuperação
De quem caiu e não tentou
Não há segunda chance,
Não arriscou, jamais tentará
Errou ? Perdeu.
Revoltas,
Socos na parede
As mãos sangram, mostram feridas abertas
Tristes manchas de sangue,
Com carne velha.
As lágrimas são presas no suspiro
Não permito que elas caiam.
A vergonha é grande,
O amor é novo, mas forte o suficiente.
Para provocar lágrimas.
Ventos
Os ventos passaram
Não duraram muito
Nem marcas deixaram...
A dor voltou,
Tornou a pulsar
Abriu a ferida
Que mal fechara.
Eu fugi
Não procurei-a
Deixei correr
Deixei morrer
Mal pude amar,
Já começo a chorar
Ah ventos malditos
Ventos novos e tristes
Ventos soturnos
Ventos com males.
Não duraram muito
Nem marcas deixaram...
A dor voltou,
Tornou a pulsar
Abriu a ferida
Que mal fechara.
Eu fugi
Não procurei-a
Deixei correr
Deixei morrer
Mal pude amar,
Já começo a chorar
Ah ventos malditos
Ventos novos e tristes
Ventos soturnos
Ventos com males.
Partida
Ela sorriu
Falou que queria mais
Que esperou por mim
Mas não apareci
Parti,
Não deixei sinal
Senti a obrigação
Da promessa que fizera
Tempo, longe...
Nada certo
Nada velho
Não a vi
Não sorri
Senti sua falta.
Falou que queria mais
Que esperou por mim
Mas não apareci
Parti,
Não deixei sinal
Senti a obrigação
Da promessa que fizera
Tempo, longe...
Nada certo
Nada velho
Não a vi
Não sorri
Senti sua falta.
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